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Bolsa sobe com bancos e Petrobras apesar de dados negativos na China

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RIO – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mudou de trajetória e agora registra alta de 0,58% em seu índice de referência Ibovespa nesta terça-feira. O pregão sobe com as ações de Petrobras e bancos, que ganharam força após alguns minutos de pregão. Agora, a Bolsa opera descolada dos mercados externos, que caem depois de a divulgação de um tombo nas exportações da China ter reacendido a preocupação dos investidores com o crescimento do país asiático.

O dólar comercial opera em queda de 0,42%, a R$ 3,778 para compra e a R$ 3,780 para venda. Na segunda-feira, após quatro pregões em queda, a divisa fechou em alta de 0,93%, cotada a R$ 3,794 na compra e a R$ 3,796 na venda.

As exportações chinesas sofreram em fevereiro uma queda de 25,4%, totalizando US$ 126,1 bilhões, indicaram nesta terça-feira os serviços alfandegários do país asiático. Os dados são piores que os previstos pelos analistas consultados pela agência Bloomberg, que apostavam em um retrocesso de 14,5%.

Na Europa, o índice de referência Euro Stoxx 50 cai 0,14%, enquanto a Bolsa de Londres tem baixa de 0,30%. Em Paris, a queda é de 0,35%, e em Frankfurt, de 0,28%.

SETOR DE CELULOSE DESPENCA

Entre as ações brasileiras, a Petrobras ON (com voto) mudou de trajetória no começo do pregão e agora sobe 2,42%, a R$ 10,15, enquanto a PN (sem voto) sobe 1,76%, valendo R$ 7,52. A Vale ON — que acumulou até segunda-feira alta de 52,9% em seis pregões consecutivos, embalada pelo minério de ferro — cai 5,97% (R$ 16,53), e a PN cai 7,19% (R$ 11,86).

No setor bancário, os papéis ganharam força após alguns minutos de pregão. O Banco do Brasil ON tem alta de 3,34% (R$ 18,87), e o Bradesco PN sobe 2,33% (R$ 26,77). O Itaú Unibanco PN avança 1,44% (R$ 31,68).

As fabricantes de papel e celulose apresentam as maiores variações percentuais do Ibovespa, após a divulgação de novos dados negativos sobre o mercado de papelão e a queda recente do dólar (por serem exportadoras, essas empresas se beneficiam de um real mais fraco). Segundo informou nesta terça-feira a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), as vendas de papelão ondulado caíram 3,9% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2015, e 5,1% frente a janeiro.

A Fibria recua 8,42% (R$ 32,92), enquanto a Klabin tem baixa de 6,60% (R$ 19,66) e a Suzano, de 7,53% (R$ 12,40).


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