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Só o tempo dirá qual é o tamanho de uma conquista da Primeira Liga, que chega hoje às semifinal em sua edição de estreia. Às 21h30m, em Juiz de Fora, o Flamengo entra em campo contra o Atlético-PR por uma vaga na final. Para chegar nesta fase, o time de Muricy Ramalho venceu dois jogos e empatou outro. A campanha até aqui foi bem mais tranquila do que os obstáculos nos bastidores.

Liderados pela diretoria do Coritiba, os clubes se organizaram em julho do ano passado para promover uma competição paralela aos estaduais. Em outubro, foram divididos os grupos e, só em janeiro, definidas as datas das partidas. Dois dias antes da estreia do Flamengo contra o Atlético-MG, a CBF vetou o torneio, mas, logo depois, autorizou em caráter amistoso. A principal força política que tentou obstruir a competição foi a Federação de Futebol do Rio (Ferj), que tem no presidente Rubens Lopes um notório inimigo da diretoria rubro-negra.

— É uma competição importante para nós. Afinal, foi um sacrifício grande viabilizá-la — disse ontem o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, que tem como aliado de luta um arquirrival. — Seria interessante o Fluminense passar (à final) para fazermos mais um Fla-Fla. Mas nada contra o Inter, que é tradicional, o importante é o Flamengo estar lá.

Driblar o cansaço

Se nos bastidores, a sensação é de dever cumprido. Dentro de campo, a temporada já esteve melhor. Em um começo de ano pouco convencional, o excesso de jogos parece ter atrapalhado a equipe. Ao menos, a maratona é tema constante de Muricy Ramalho, que considera uma “loucura” tantas partidas. Bandeira de Mello se esquiva do assunto.

— Tratamos isso de maneira científica. É claro que os jogadores estão motivados e isso pode ajudá-los a se superar fisicamente, mas temos atenção. O Flamengo hoje tem tecnologia para identificar o desgaste e, pontualmente, preservar o elenco para que o desempenho seja sempre o esperado — ponderou o mandatário rubro-negro.

Mistério no último treino

Ontem, Muricy comandou uma atividade fechada à imprensa no Ninho do Urubu. Sem Cuéllar, com a seleção colombiana, e Guerrero, com a peruana, ele deve escalar Márcio Araújo e Felipe Vizeu como titulares. Outras mudanças não estão descartadas, já que o time tem sofrido com a maratona de partidas — esta será a 17ª do ano, considerando os dois amistosos na pré-temporada.

Ontem, após a atividade, alguns jogadores rubro-negro treinaram cobranças de pênalti. Disputada em partida única, a semifinal da Primeira Liga será decidida nos pênaltis, sem prorrogação, em caso de empate.


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