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Rivais, amigos e admiradores lamentam a morte do mito

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A morte de Muhammad Ali, a maior lenda do boxe e um os maiores ícones do século 20, aos 74 anos, em um hospital de Phoenix, nos Estados Unidos, causou consternação mundial, sobretudo no âmbito do esporte. “Após 32 anos de luta contra o Mal de Parkinson, Muhammad Ali morreu aos 74 anos”, disse seu porta-voz, Bob Gunnell. “A família de Ali quer agradecer a todos que o acompanhavam com seus pensamentos, orações e apoio, mas pede respeito a sua privacidade”, conclui o comunicado. O funeral funeral será realizado na cidade natal do boxeador, Louisville, Kentucky, em data ainda não definida.

A reação de presidentes, políticos, empresários, ativistas sociais e pessoas humildes, uma prova do impacto provocado por “The Greatest” (O Maior), como ele mesmo se definiu durante carreira, uma designação que se provou verdadeira com suas ações.

Aos poucos, as ruas ao redor do Scottsdale Healthcare Osborn Medical Center começaram a receber fãs, após o anúncio da morte do grande campeão dos pesos pesados. Como em uma noite de combate, as pessoas se aproximaram do hospital para aplaudir e recordar o legado de Ali.

O mito do boxe — cujo Mal de Parkinson alguns atribuíam aos golpes recebidos durante a carreira — havia sido internado no fim de 2014 e no começo de 2015, por pneumonia e infecção urinária, e suas aparições públicas eram cada vez mais raras.

O filipino Manny Pacquiao publicou uma foto de Muhammad Ali com a frase: “Por favor, tenham Muhammad Ali em seus pensamentos e orações. Com Deus, tudo é possível”.

“Além de seu incrível talento, também torno o boxe interessante. Alia era corajoso no ringue, e enfrentou os oponentes mais difíceis. Ali exemplificou a coragem porque nunca escolheu o caminho fácil, algo pelo que deve ser admirado dentro e fora dos ringues”, afirmou a empresa Golden Boy Promotions, que organiza lutas de boxe, em um comunicado.

BOB ARUM, promotor de 26 combates de Ali:

“É a figura mais transformadora de minha era, desde cedo. Ele influenciou mais que Martin Luther King as relações raciais e a opinião das pessoas. Foi um privilégio e uma honra para mim conhecê-lo e ter trabalhado com ele”

GEORGE FOREMAN, rival de ali no “Combate do Século”

“Ali, Frazier e Foreman éramos um só homem. Uma parte de mim se perdeu. A parte maior”

OSCAR DE LA HOYA, campeão mundial por seis categorias de peso:

“Muhammad Ali é uma lenda e um dos atletas mais famosos do mundo, o lutador que marcou o início da era de ouro do boxe e colocou o esporte no mapa”.

MANNY PACQUIAO, campeão em oito categorias de peso:

“Hoje perdemos um gigante. O boxe se beneficiou dos talentos de Muhammad Ali, mas não tanto quanto a humanidade se beneficiou de sua qualidade humana”.

BILL CLINTON, ex-presidente dos Estados Unidos

“O falecimento de Muhammad Ali nos entristece a Hillary e a mim. Desde o dia em que ganhou a medalha de ouro olçimpica em 1960, os aficcionados pelo boxe de todo o mundo souberam que assistiam a uma mescla de beleza e graça, velocidade e força, que pode nunca vir a ser igualada. Ele é maior que sua lenda”.

DOM KING, promotor de combates

“Sem dúvida, seu legado é um desafio às probabilidades, porque defendeu aquilo em que acreditava e quando se pôs à prova assumiu danos pessoais em vez de ir contra o que acreditava e aquilo que defendia”.


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