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Morre Jerry Lewis, a lenda da comédia, aos 91 anos

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Ator, roteirista, produtor, diretor e cantor, o americano Jerry Lewis morreu, aos 91 anos, na manhã de domingo (20), em sua casa em Las Vegas, segundo informou sua família, sem informar a causa.

Ele era conhecido como o gênio da comédia, famoso por seu humor estilo pastelão, que levou aos palcos, cinema, rádio e TV, ele se destacou inicialmente na parceria com Dean Martin, encarnando o palhaço em contraponto ao galã certinho. Sozinho, Lewis fez sucesso com filmes como “O mensageiro trapalhão”, “O terror das mulheres”, “O professor aloprado”, “Errado pra cachorro” e “Bagunceiro arrumadinho”. Na segunda metade dos anos 1960, as bilheterias de seus filmes declinaram, mas ele seguiu como figura cultuada, em aparições esporádicas em filmes como “O rei da comédia” (1982), de Martin Scorsese.

Filho de artistas profissionais, Lewis nasceu Joseph Levitch em 16 de março de 1926, em Newark, Nova Jersey. Sua mãe tocava piano, e seu pai era um arranjador musical. Lewis fez sua estréia aos cinco anos em um hotel no Borscht Belt, o lendário bairro do show business de Nova York, cantando “Brother, can you spare a dime?” Ele deixou o ensino médio, trabalhando como garçom, enquanto desenvolvia seus números de comédia, imitando cantores.

Mas sua carreirs só decolou quandi ele se juntou ao jovem crooner ítalo-americano Dean Martin. Em julho de 1946, enquanto atuava no 500 Club em Atlantic City, um dos artistas que trabalhavam com Lewis desistiu abruptamente e ele sugeriu que Martin o substituísse. As piadas da dupla se tornaram uma sensação, e seus salários dispararam de US$ 250 por semana para US$ 5 mil. Quando apareceram na varanda do Paramount Theatre em Times Square, a Broadway ficou tão lotada que o trânsito voltou para 59th Street.

Jogando seus contrastes físicos e de personalidade – as macaquices e falta de habilidade de Lewis e o charme sedutor de Martin – eles se tornaram extremamente bem-sucedidos. O produtor Hal Wallis fechou para eles um contrato com a Paramount, e seu primeiro filme, “A miga da onça” (1949), no qual eles foram lançados em papéis de apoio, foi um sucesso.

Em 2013, Jerry Lewis participou, ao lado de Leandro Hassum, do filme “Até que a sorte nos separe 2”, de Roberto Santucci. Ele interpretou um mensageiro de hotel, papel que o consagrou em “O mensageiro trapalhão”. “é um personagem que eu amo, divertido de interpretar. Era divertido em 1960 e é divertido até hoje”, disse Lewis à época. Sua última participação em filmes foi em “A sacada”, de 2016, como o pai do personagem Stone, interpretado por Nicolas Cage.

 


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