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Ex-presidente da Andrade Gutierrez aponta Eduardo Braga e Omar Aziz como governadores que teriam recebido propina

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Matéria do jornalista Robson Bonin, publicada na revista Veja que chegou às bancas neste sábado (12/3), traz detalhes da delação premiada do ex-presidente da empresa, Otávio Azevedo, à Procuradoria-Geral da República. No depoimento, Azevedo teria afirmado que cinco ex-governadores “embolsaram comissões” para favorecer a empresa nas obras dos estádios da Copa do Mundo, realizada em 2014 no Brasil.

O depoimento de Azevedo, em troca da liberdade, colocou três ex-governadores com coração na mão, seriam Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro; Eduardo Braga, do Amazonas, e atual ministro de Minas e Energia; e Omar Aziz, hoje senador.

A obra foi licitada no governo de Braga e realizada e paga no governo de Omar. Os pagamentos, com os aditivos, que elevaram o valor de R$ 499,5 milhões para R$ 759,2 milhões foram realizados no governo de Omar, que entregou a obra em 2014, com um valor de R$ 259 milhões de diferença.

A afirmação de que Omar e o ex-governador do Amazonas e atual ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), receberam propina da empreiteira desde a assinatura do contrato até a conclusão da obra, que ficou pronta para jogos da Copa do Mundo de 2014, deixa os dois políticos amazonenses na rota de investigação do Lava-jato. 

Além dos políticos do Amazonas também foram acusados,José Roberto Arruda (na época do DEM) e Agnelo Queiroz (PT). Segundo a revista, eles teriam recebido um percentual para a construção do monumental Estádio Nacional Mané Garrincha, de quase R$ 2 bilhões, o mais caro do país. O valor ainda mantém a arena com o status de um dos três estádios mais caros do mundo, de acordo com lista da Pluri Consultoria, publicada em 2014. O Mané Garrincha só teve valor inferior ao de Wembley, na Inglaterra, e o Stade de Suisse, na Suíça.

Ainda não acabou a novela….!!


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