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Eduardo Braga e José Melo juntos, será??

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O Estado do Amazonas acordou sob um tsunami! É como se uma onda gigante tivesse se elevado das águas do Rio Negro e destruído toda a esperança dos amazonenses.

A notícia do retorno do Governador cassado José Melo surpreendeu a todos, principalmente aos candidatos a governo nas eleições suplementares que seriam realizadas em agosto deste ano.

Após decisão do Tribunal Superior Eleitoral de cassar o mandato de José Melo e Henrique Oliveira, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, David Almeida assumiu interinamente o governo do Estado do Amazonas, no dia 9 de maio de 2017. Dali em diante iniciou-se um corre-corre pelo poder: as principais forças políticas locais, certas da realização de eleições diretas, se prepararam forjando alianças bizarras e enlaces políticos que fariam qualquer prostituta de respeito ruborizar e cobrir o rosto com vergonha, tamanhas as safadezas imaginadas por nossos “excelentíssimos” políticos.  

Enquanto isso, Omar e Amazonino se mancomunaram para combater as pretensões de David Almeida, que vinha ganhando terreno nas intenções de voto dos amazonenses, graças a sua politica sensata e comedida, barrando a candidatura deste às eleições de agosto, que por sua vez, revoltado, elegeu, Rebecca Garcia a condição de candidata ao cargo.

Braga se uniu ao protegido de José Melo (Marcelo Ramos), num erro estratégico retumbante que enojou todo o eleitorado e o enfraqueceu, guinando sua campanha rumo ao descrédito e à chacota, queimando de forma – provavelmente – irremediável o filme do outrora “Menino Prodígio” do Amazonas. Braga, que até então ia bem nas pesquisas, viu suas chances desmoronarem bem diante de seus olhos, após o anúncio da aliança com Ramos e já vislumbrava sua provável derrota no pleito suplementar. 

Neste panorama, tanto Melo, quanto Braga, que se viam acuados e subestimados por todos, tomaram novo fôlego, especialmente Melo, que por óbvio, retoma a cadeira de chefe do executivo estadual, para desespero de todos, enquanto Braga escapou por um triz de ser novamente humilhado nas urnas, a exemplo do que ocorreu em 2014, quando perdeu para Melo, que subiu de apenas 1% (um por cento) das intenções de voto no início daquela campanha e acabou sendo eleito, gerando a noção em muitos de que era Braga quem “mexia os pauzinhos” em Brasília para deflagrar e acelerar o processo de cassação de José Melo.

Agora, já há até quem diga que depois da “derrapada” de unir-se a Ramos, Braga, visando esquecer os fracassos de seu passado recente, teria “conversado baixinho” com Melo e que os dois decidiram deixar de “leseira” e fazer as pazes, já de olho nas eleições “dos vera”, que ocorrerão  em outubro de 2018.

E é nesse vai e vem de manobras, umas equivocadas, outras ardilosas e bem sucedidas, que nos vemos diante de mais 19 (dezenove) meses de José Melo no poder, arrumando o caixa para as eleições do ano que vem e engordando os caciques dessa tribo de elite que controla o Estado do Amazonas, relegando o povo ao sofrimento e à miséria, envergonhado com tanta promiscuidade política e sem condições básicas para uma sobrevivência digna.

Mais que envergonhado, o Amazonas está de luto!

 

  

 


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