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Conheça “13 Reasons Why”, a série sobre bullying e suicídio que é a nova sensação da Netflix

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Passado o furor de Stranger Things, a Netflix emplacou um novo fenômeno no mundo das séries: o drama adolescente 13 Reasons Why. Mal a produção teve todos seus episódios liberados na plataforma, na sexta-feira passada, as redes sociais já estavam em polvorosa com a hashtag#NãoSejaUmPorque. E por um bom motivo.

 
 Produzida (também) pela cantora pop Selena Gomez, o seriado é baseado no livro Os 13 Porquês, de Jay Asher. A história começa quando o jovem Clay (Dylan Minnette) recebe um pacote com várias fitas cassetes gravadas por Hannah Baker (Katherine Langford), garota por quem estava apaixonado e que havia cometido suicídio havia pouco tempo. Nelas, a estudante lista as 13 razões que a levaram a se matar. Clay é uma dessas razões e, depois de ouvir as fitas, ele precisa passar a mensagem para os demais envolvidos.

Em cada episódio, que…
…cobre cada uma das 13 fitas, acompanhamos a sequência de imaturidade, bullying e até abusos sexuais que quebraram o espírito de Hannah a ponto de nada mais fazer sentido. Ela se foi, mas os relatos que deixou acabaram gerando um furacão na vida de quem fez isso acontecer.

Ao mostrar a realidade enfrentada por muitos adolescentes mundo afora, 13 Reasons Why não se acanha. Escancara cenas de estupro e suicídio, porque do contrário “diminuiria o impacto” que esses atos têm na vida da pessoa, disse um dos produtores em um vídeo que segue o fim da temporada.

A série é perfeita?
Não. Alguns dos “porquês” não mereceriam uma narrativa de uma hora, então lá pelas tantas fica evidente uma certa encheção de linguiça que me deixou impaciente. Mas, se 13 Reasons Why for capaz de levar uma discussão sobre esses temas para as casas e as escolas, já cumpriu muito bem o seu papel.

Adolescência explícita

13 Reasons Why me lembrou um pouco da série britânica Skins (2007-2013). Era tipo uma Malhação politicamente incorreta. A ideia era mostrar como é realmente a adolescência na Grã-Bretanha, sem aliviar.

Isso, aparentemente, inclui pouco estudo, muito sexo e drogas a valer. Sem contar, claro, um número incrível de famílias disfuncionais que ajudam a estragar seus filhos.

Acostumada aos pudores da TV brasileira, sempre achei surpreendente como tudo era tão explícito nessa série feita para adolescentes e, inclusive, estrelada por adolescentes. A cada episódio, ficava pensando como minha vida escolar foi careta e que, se a coisa for mesmo assim hoje em dia, estamos todos perdidos. Ou talvez eu só esteja ficando velha.


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