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Jogadores de futebol americano têm mais lesões cerebrais

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RIO — Mais de 40% dos jogadores aposentados da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) apresentam sinais de traumatismo craniano, segundo exames de ressonância magnética realizados por um estudo divulgado esta segunda-feira no encontro anual da Academia de Neurologia dos EUA.

— Este é um dos maiores estudos já realizados com ex-jogadores da NFL e um dos primeiros a demonstrar provas significativas de que eles sofreram uma lesão traumática — explica o autor do estudo, Francis Conidi, da Universidade da Flórida. — O índice de lesão cerebral é significativamente maior entre estes ex-atletas do que na população em geral.

Os pesquisadores conduziram diversos testes, entre eles de memória, com 40 jogadores aposentados da NFL, assim como exames de varredura do cérebro. A idade dos jogadores variava de 27 a 56 anos — a média era 36. A maioria havia deixado a liga há menos de cinco anos. Jogaram, em média, por sete anos, e tiveram uma média de 8,1 concussões.

As imagens de ressonância magnética mediram a quantidade de danos na matéria branca do cérebro, que liga diferentes regiões do órgão, com base no movimento de moléculas de água no tecido cerebral. Dezessete jogadores, ou 43%, tinham níveis de circulação abaixo do visto em pessoas saudáveis​​ da mesma idade. Este é um sinal de lesão traumática do cérebro.

Nos testes de habilidades de pensamento, cerca de 50% tinham problemas significativos sobre a função executiva, 45% na aprendizagem ou memória, 42% na atenção e concentração, e 24% na função espacial e perceptual.


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