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Temer dá posse a presidentes da Petrobras, BB, Caixa e Ipea

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BRASÍLIA – O presidente interino Michel Temer deu posse nesta quarta-feira a quatro presidentes da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Ipea. Foram empossados os presidentes: Pedro Parente na Petrobras; Maria Silvia Bastos Marques no BNDES; Paulo Rogério Caffarelli no Banco do Brasil; Gilberto Occhi na Caixa; e Ernesto Lozardo no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Cerca de meia hora antes do horário previsto para começar o evento, o Planalto confirmou que Torquato Jardim será o novo ministro da Transparência.

O presidente interino Michel Temer aproveitou o discurso na solenidade para rebater várias críticas contra seu governo. Além de dizer que os percentuais orçamentários para a saúde e educação não serão modificados, ele disse que seu governo não destruirá os avanços sociais do passado.

— Esse governo não vai destruir tudo — frisou antes de fazer um discurso sobre a necessidade de unidade do país:

— Temos de nos dar as mãos para juntar os contrários. Não falarei em herança, só revelo a verdades dos fatos.

Sem citar diretamente a presidente afastada Dilma Rousseff, Temer rebateu as críticas sobre números ruins da economia. Ele ressaltou que recebeu um governo em “uma das piores crises”, e colocou na conta da gestão antiga principalmente as dificuldades na economia.

Nesta terça-feira, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) atacou o governo interino por causa do aumento recorde de desemprego anunciado pelo IBGE. No entanto, os dados dizem respeito ao trimestre encerrado em abril – período em que Dilma era presidente.

A taxa de desocupação ficou em 11,2% no referido trimestre, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), pior da série histórica que começa em 2012.

— Às vezes eu ouço que o governo Temer, que tem 19 dias, tem 11,5 milhões de desempregados — rebateu o presidente.

Ele disse que todas as medidas fiscais anunciadas levarão tempo para ter impacto na economia, mas são importantes para “recuperar a confiança do povo brasileiro”. Michel Temer afirmou que já não existe, no Brasil, espaço para um estado inchado e ineficiente. Defendeu que o país precisa de um Estado que crie condições para um crescimento sustentável.

— O Estado que queremos não é máximo e nem mínimo, é suficiente e eficiente.

O presidente interino fez um afago no Legislativo. Disse que tem agradecido constantemente ao Congresso Nacional porque temos uma base consciente, capaz de ficar até cinco da manhã para aprovar as medidas importantes.

Na última segunda-feira, o governo interino teve a sua segunda baixa do ministério em pouco mais de duas semanas: Fabiano Silveira deixou a Transparência depois de aparecer em gravações criticando a Lava-Jato, como divulgado pelo “Fantástico” no domingo.


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