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Sondas paradas continuarão a pesar nos resultados da Petrobras

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RIO – Com a retração de seus investimentos e consequente redução das atividades, a Petrobras ainda vai continuar neste trimestre a ter gastos com a ociosidade de vários equipamentos, principalmente sondas de perfuração, um dos Itens que contribuiu para o prejuízo de R$ 1,2 bilhão nos três primeiros meses do ano. A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, durante conferência com analistas de mercado, informou que os gastos com sondas paradas continuarão acontecendo nos próximos meses.

– O ajuste de equipamentos ociosos vai continuar além do primeiro trimestre, e teremos sim resultados similares nessa rubrica puxada pela ociosidade de sondas – afirmou a diretora.

Segundo a executiva, a Petrobras está trabalhando com a meta de reduzir o número de sondas em atividade entre 30 a 35, sem ter informado contudo, qual é o número atual.

No primeitro trimestre do ano a Petrobra s investiu R$ 15,5 bilhões, 13% menor do que em igual período do ano passado e 25% menor em relação ao quartro trimestre do ano passado.

Os analistas demonstraram maior preocupação quanto às perspectivas da evolução da produção de petróleo da companhia que no primeiro trimestre caiu 7% e ficou em 1,9 milhão de barris por dia.

A diretora Solange explicou que a redução na produção no primeiro trimestre se deveu, principalmente à forte concentração das paradas programadas de várias plataformas que tinham uma produção superior a 100 mil barris por dia de petróleo, concentradas na Bacia de Campos. Essas paradas representaram uma redução de 5% na produção. A média de paradas previstas para os próximos meses, segundo a executiva será menor de 2% o que permitirá se chegar a uma média de 3% no ano todo. A diretora reafirmou que com isso está mantida a meta de produção média de 2,14 milhões de barris por dia.


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