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Mudanças beneficiariam o setor automotivo

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BRASÍLIA – As mudanças, desenhadas pelo Ministério da Fazenda, e que devem ser encaminhadas ao Banco Central hoje para os testes finais, beneficiariam, ainda, o setor automobilístico, duramente afetado pela recessão. Para incentivar as vendas, o governo quer diminuir o provisionamento para financiamentos de veículos, diminuindo a necessidade de o banco estocar muitos recursos para arcar com a possível alta de calote.

Para liberar esse capital, o governo pretende modificar o fator de ponderação do crédito. Na prática, criaria um bônus para os bancos que fizerem novos empréstimos de veículo. As instituições têm preferido aplicar recursos em títulos públicos do que correr o risco de fazer financiamentos em tempos de alta de desemprego e inadimplência.

— Os bancos não estão concedendo crédito, em parte, porque têm exigência de capital elevada — disse um técnico, ressaltando que o pacote depende da disposição para o consumo.

Pequenas empresas

Para beneficiar pequenas empresas, já está na Casa Civil uma minuta de decreto para mudanças no programa de microcrédito. Hoje, o direcionamento é de 2 pontos percentuais do depósito compulsório a esse tipo de operação. Os técnicos pretendem elevar em 1 ponto percentual. Assim, seriam liberados R$ 4,5 bilhões a investimento e capital de giro de pequenas empresas. O decreto aumentaria o limite de faturamento de empresas que podem pegar os recursos de R$ 120 mil para R$ 360 mil anualmente.


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