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Diretor-geral da OMC: comércio exterior não pode ser plano C ou D

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SAO PAULO – O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, disse considerar os sinais do novo governo brasileiro para o comércio exterior bons. Segundo ele, que participou de evento da Confederação Nacional da Indústria na manhã desta quinta-feira em São Paulo, a equipe do presidente interino Michel Temer está “colocando na pauta o comércio exterior de uma maneira muito clara e evidente”.

— É bom ter essa reflexão porque o comércio exterior tem de deixar de ser um plano C, um plano D. Tem de fazer parte das estratégias de competitividade das empresas e da economia nacional — disse Azevêdo a jornalistas, depois de palestrar por 20 minutos.

Durante sua palestra, Azevêdo disse que já se reuniu com os ministros José Serra (Relações Exteriores) e Marcos Pereira (Indústria) há algumas semanas em Brasília. E disse que “agora o Brasil busca negociar novas frentes”, defendendo que ocorram mais acordos multilaterais no mundo.

Perguntado pelos jornalistas sobre o impacto no comércio mundial de uma eventual saída do Reino Unido da União Europeia, Azevêdo disse ser difícil mensurar. Ele citou que esteve em Londres recentemente onde concedeu oito entrevistas que permearam este tema. Em todas elas, Azevêdo reiterou que “ninguém sabe o impacto que isso terá”.

— Vai depender das negociações que a meu ver terão de acontecer com todos os membros da OMC e os que a União Europeia têm acordos de preferência tarifária — afirmou. — É muito difícil mensurar o impacto disso para o Reino Unido e para as outras economias parceiras do Reino Unido inclusive o Brasil.

No início da tarde o presidente da OMC participa de evento da Firjan.


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