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Ambiente político faz dólar cair a R$ 3,676 e Bolsa subir 1,37%

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SÃO PAULO – O cenário de agravamento da crise político anima os mercados financeiros nesta quinta-feira e dá continuidade à desvalorização do dólar comercial. Às 10h28, a moeda americana era negociada a R$ 3,674 para compra e a R$ 3,676 para venda, um recuo de 0,59% ante o real – na mínima, a divisa já chegou a R$ 3,639. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrava alta de 1,37% em seu índice de referência Ibovespa, que chegou aos 49.329 pontos.

O ambiente político, desfavorável ao governo, tem contribuído para a apreciação dos ativos brasileiros e mantém o dólar no menor patamar em mais de seis meses, quando o Brasil ainda não tinha perdido o grau de investimento. A denúncia do Ministério Público de São Paulo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um dos fatores para esse otimismo. “Diante dos fatos o mercado de câmbio pode reagir novamente com intenso otimismo e dar continuidade no desmonte de posições defensivas”, avaliou, em relatório a cliente, o analista Jefferson Luiz Rugik, da Correparti Corretora de Câmbio.

O dólar no Brasil vai na contramão do comportamento do mercado externo. O “dollar index”, calculado pela Bloomberg e que mede o comportamento da divisa frente a uma cesta de dez moedas, registrava alta de 1%. Uma das razões para essa valorização é o anúncio de novos estímulos dados pelo Banco Central Europeu (BCE). Embora esse aumente de liquidez tenha o potencial de injetar liquidez em mercados emergentes, e aí beneficiar as moedas desses países, o dólar acaba se fortalecendo diante do euro.

Na Bolsa, as ações da Petrobras operam em alta mesmo com o leve recuo do preço do petróleo no mercado internacional – o barril do tipo Brent cai 0,63%, a US$ 40,81. Os papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) avançam 1,57, cotados a R$ 7,72, e os ordinários (ONs, com direito a voto) sobem 2,09%, a R$ 9,76.


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